
Sobre
Quintal da Vó
É um projeto idealizado pela fotodocumentarista Fabiana Ribeiro e foi contemplado pela Lei Paulo Gustavo -2023, em Campinas,
O uso de plantas medicinais pelas mulheres é uma prática cuja origem remonta às primeiras sociedades no cuidado da família, a partir da conexão com a natureza e dos saberes tradicionais. Esse conhecimento tradicional feminino permeia pela prática e habilidade de reconhecer, cultivar e utilizar as plantas para diversos fins (medicinais, alimentares, ornamentais, místicos, etc)..
A relação das mulheres com as plantas medicinais é uma sabedoria ancestral, envolvendo muitos aspectos, como o trabalho direto na terra (plantio e colheita); seleção de características e identificação de espécies; armazenamento; conhecimento dos potenciais medicinais e transferência dos saberes ao longo das gerações. Essa relação é, portanto, algo intrínseco às mulheres como guardiãs dos saberes e também forma de resistência que resiste às pressões contemporâneas. O SUS dentro da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) inclui o uso medicinal dos saberes ancestrais.
O uso de plantas medicinais pelas mulheres é uma prática cuja origem remonta às primeiras sociedades no cuidado da família, a partir da conexão com a natureza e dos saberes tradicionais. Esse conhecimento tradicional feminino permeia pela prática e habilidade de reconhecer, cultivar e utilizar as plantas para diversos fins (medicinais, alimentares, ornamentais, místicos, etc). A transmissão do conhecimento popular sobre as plantas se dá principalmente pela oralidade e há evidências da perda local desse costume.
. O registro dessas informações e a devolução desses saberes às comunidades contribui para a preservação dessa prática. Essas atividades propiciam a valorização do saber sobre o uso de plantas, melhorando a qualidade de vida da comunidade e estreita a relação entre a universidade e a comunidade.
O projeto “Planta de Vó” pretende realizar trabalhos junto às comunidades e às mulheres e assim resgatar e valorizar o uso dessas práticas a partir do universo feminino. Os registros dessas informações e a devolução desses saberes às comunidades contribui para a preservação dessa prática.