

Fernanda de Freitas
Mulher negra, jornalista por formação e Terapeuta de Saberes Ancestrais Femininos.
O seu quintal
Em sua jornada de autodescoberta se debruçou nos estudos científicos sobre o uso das ervas para melhor embasar suas práticas. No entanto, uma mulher indígena mostrou a ela outras percepções como sentir a mata, as ervas, sentir os cheiros e vivenciar. Um convite a mergulhar em saberes tradicionais e realmente se reconectar consigo mesma. Neste caminho chegaram as raízes e as plantas medicinais da floresta. Quando passou Belo Horizonte se conectou com uma mulher que viria a ser a sua madrinha das Medicinas da Floresta e transmitiu conhecimentos sobre guiança com Ayahuasca, rapé e tabaco.
Suas Folhas
Manjericão
Durante a pandemia, o isolamento trouxe uma conexão profunda com o Manjericão, planta que passou a usar de forma intensiva devido à falta de acesso a outras ervas. Esse convívio cotidiano ensinou-lhe que a planta doa suas energias conforme a necessidade da pessoa.
Os nossos Quintais
A terapeuta também valoriza a força coletiva e o trabalho territorial com outras mulheres. “Eu me coloco nesse lugar de entender como posso servir essas mulheres, esse território, me conectar com outras irmãs para que possamos ampliar o nosso foco de atuação e levar essas plantas medicinais para mais lugares.”, reflete.
Fernanda acredita que a terra e suas plantas são portais vivos de cura e resistência, capazes de transformar vidas e conectar histórias.